Cardiff Blavatsky Archive

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ESCRITAS DO H P BLAVATSKY   

 

H P Blavatsky

Estâncias de Dzyan

ANTROPOGENESIS

 

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Ingles:- The Stanzas of Dzyan

 

 

1. O Lha que faz girar a quarta é subserviente ao Lha dos Sete, eles que giram

conduzindo seus carros em torno de seu Senhor, o Olho Uno. Seu Sopro deu vida aos Sete; deu vida ao primeiro.

 

2. Disse a Terra: – "Senhor da Face Brilhante: minha casa está vazia. . . .

envia teus filhos para povoar esta roda. Enviaste teus sete filhos para o Senhor

da Sabedoria. Sete vezes te vê mais perto de si, sete vezes mais ele te sente.

Tu proibiste teus servos, os pequenos anéis, de absorver tua luz e calor, de

interceptar tua generosidade em sua passagem. Manda agora, à tua serva, o

mesmo."

 

3. Disse o "Senhor da Face Brilhante": – "Enviarei a ti um fogo quando tua obra

começar. Levanta tua voz aos outros Lokas; pede a teu pai, o Senhor do Lótus,

para que te envie seus filhos. . . . Teu povo deverá estar sob o governo dos

Pais. Teus homens serão mortais. Os homens do Senhor da Sabedoria, não os Filhos Lunares, são imortais. Cesse tuas lamentações. Tuas sete peles ainda estão em ti. . . . Não estás pronta. Teus homens não estão prontos."

 

4. Depois de uma grande convulsão, ela jogou fora suas três velhas peles e

vestiu suas sete novas peles e permaneceu com a sua primeira.

 

5. A roda girou por mais trinta cores. Ela construiu os rupas: pedras moles que

se solidificaram. O visível a partir do invisível, insetos e pequenas vidas. Ela

os sacudia de suas costas cada vez que invadiam a mãe.

* São dadas somente quarenta e nove Slokas de algumas centenas. Nem todos os versos são traduzidos verbatim. Às vezes é usada uma perífrase para maior

clareza e inteligibilidade onde uma tradução literal causaria inteligibilidade.

DS Vol II, p. 15

. . . Depois de trinta cores ela mudou sua posição. Ela se deitou de costas; de

lado . . . Ela não queria chamar nenhum filho do Céu, não queria pedir nenhum

filho da Sabedoria. Ela criou de seu próprio seio. Desenvolveu os homens

aquáticos, terríveis e perversos.

 

6. Os homens aquáticos terríveis e perversos ela mesma os criou com os restos

dos outros, com as escórias e limo de sua primeira, segunda e terceira, ela os

formou. Os Dhyanis vieram e olharam – os Dhyanis do brilhante Pai-Mãe, das

regiões brancas eles vieram, das moradas dos mortais imortais.

 

7. Eles estavam descontentes. Nossa carne não está lá. Esses não são rupas

adequados para nossos irmãos da quinta. Não são moradas para as vidas. Água

pura, não turva, eles deviam beber. Sequemo-las.

 

8. As chamas vieram. Os fogos com as centelhas; os fogos da noite e os fogos do dia. Secaram as turvas águas escuras. Com seu calor, as evaporaram. Os Lhas do Alto, os Lhamayin de abaixo vieram. Eles destruíram as formas de duas e quatro faces. Eles lutaram com os homens-cabras e com os homens com cabeça de cachorro e os homens com corpos de peixe.

 

9. A água-Mãe, o grande mar, chorou. Ela se levantou, desapareceu na lua que a

tinha levantado, que lhe deu nascimento.

 

10. Quando eles foram destruídos, a Terra-Mãe ficou nua. Ela pediu para ser

secada.

 

11. O Senhor dos Senhores veio. Ele separou, do corpo da Mãe-Terra, as águas e estas eram o Céu de cima, o primeiro Céu. .

 

12. Os grandes Chohans chamaram os Senhores da Lua de corpos aéreos. "Produzis homens, homens de vossa natureza. Dai-lhes vossas formas internas. Ela construirá as vestimentas externas. Masculinos-femininos eles serão. Também Senhores da Chama. . . ."

 

13. Cada um foi para sua terra destinada: sete deles, cada um na sua zona. Os

Senhores da Chama ficaram para trás. Eles não queriam ir, eles não queriam

criar.

DS Vol II, p. 16

 

14. As Sete Legiões, os "Senhores nascidos da Vontade", impulsionados pelo

Espírito que dá a Vida, separaram os homens de si mesmos, cada um em sua própria zona.

 

15. Sete vezes sete Sombras dos homens futuros nasceram, cada um com sua própria cor e espécie. Cada um inferior ao seu pai. Os pais, os sem ossos, não podiam

dar vida aos seres com ossos. A progênie deles era Bhûta, sem forma e sem mente. Por isso, eles foram chamados Chhaya.

 

16. Como o Manushya nasceu? Os Manus com mentes, como eles foram feitos? Os pais pediram ajuda a seu próprio fogo; que é o fogo que arde na Terra. O Espírito da Terra chamou, para sua ajuda, o Fogo Solar. Esses três produziram, em seu esforço conjunto, um bom rupa. Ele podia ficar em pé, andar, correr, reclinar ou voar. Mas ainda assim era apenas um Chhaya, uma sombra sem mente.

 

17. O sopro precisava de uma forma; os Pais a deram. O sopro precisava de um corpo grosseiro; a Terra o moldou. O sopro precisava do Espírito da Vida; os Lhas Solares o sopraram em sua forma. O sopro precisava de um Espelho de seu Corpo; "Nós lhe demos o nosso" disseram os Dhyanis. O sopro precisava de um Veículo dos Desejos; "Ele o tem", disse o que esgotou as Águas. Mas o Sopro precisa de uma mente para abraçar o Universo; "Não podemos dá-la" disseram os Pais. "Eu nunca a tive" disse o Espírito da Terra. "A forma seria consumida se eu lhe desse a minha", disse o Grande Fogo. . . . O homem permaneceu um Bhûta vazio e sem mente. . . . Assim os sem ossos deram vida àqueles que se tornaram homens com ossos na terceira.

 

18. A primeira eram os filhos da Yoga. Seus filhos, os filhos do Pai Amarelo e

da Mãe Branca.

 

19. A Segunda Raça foi o produto do desabrochar e

DS Vol II, p. 17da expansão, A Assexuada procedente da Sem-Sexo.* Assim foi, ó Lanu, a Segunda raça produzida.

 

20. Seus pais foram os nascidos por si mesmos. Os nascidos por si mesmos, os Chhaya procedentes dos corpos brilhantes dos Senhores, os Pais, os Filhos do Crepúsculo.

 

21. Quando a raça envelheceu, as águas antigas misturaram-se com as águas novas. Quando suas gotas ficaram turvas, elas esvaeceram e desapareceram na nova corrente, na corrente cálida da vida. O exterior da primeira tornou-se o

interior da segunda. A Asa velha transformou-se na nova sombra e na Sombra da Asa.

 

22. Então a Segunda desenvolveu os Nascidos do Ovo, a Terceira. O suor aumentou, suas gotas cresceram e as gotas se solidificaram e tomaram forma globular. O Sol aqueceu a grande gota; a Lua a esfriou e a moldou; o vento a alimentou até que ela amadureceu. O cisne branco da abóbada estrelada iluminou a grande gota. O ovo da raça futura, o Homem-Cisne da terceira seguinte. Primeiro, macho-fêmea, depois homem e mulher.

 

23. Os nascidos por si mesmos eram os Chhayas: as Sombras dos corpos dos Filhos do Crepúsculo.

 

24. Os Filhos da Sabedoria, os Filhos da Noite, prontos para renascer, desceram e viram as formas vis da Primeira parte da Terceira, "Podemos elegê-las", disseram os Senhores, "nós temos sabedoria". Alguns entraram nos Chhaya. Alguns projetaram a Centelha. Outros protelaram até a Quarta. Com seu próprio Rupa eles preencheram o Kama. Aqueles que entraram, tornaram-se Arhats. Aqueles que receberam apenas a Centelha permaneceram desprovidos de conhecimento; a Centelha ardia debilmente. Os Terceiros permaneceram sem mente. Seus Jivas não * Aqui são dados a idéia e o espírito da sentença, uma vez que uma tradução literal seria pouco inteligível para o leitor.

DS Vol II, p. 18estavam prontos. Estes foram separados dos Sete. Converteram-se nos de cabeça estreita. Os Terceiros estavam prontos. "Nestes vamos morar" disseram os Senhores da Chama.

 

25. Como os Manâsa, os Filhos da Sabedoria, agiram? Eles rejeitaram os nascidos por si mesmos. Eles não estão prontos. Eles rejeitaram os Nascidos do Suor. Eles não estão muito prontos. Eles não queriam entrar nos primeiros Nascidos do Ovo.

 

26. Quando os Nascidos do Suor produziram os Nascidos do Ovo, os duplos e os fortes, os poderosos com ossos, os Senhores da Sabedoria disseram: "Agora, criaremos".

 

27. A Terceira Raça tornou-se o Vahan dos Senhores da Sabedoria. Ela criou os "Filhos da Vontade e da Yoga", por meio de Kriyasakti ela os criou, os Pais

Sagrados, os Ancestrais dos Arhats. ..

 

28. Das gotas de suor; do resíduo da substância; que é a matéria dos corpos

mortos de homens e animais da roda anterior; e do pó rejeitado, os primeiros

animais foram produzidos.

 

29. Animais com ossos, dragões do abismo e Sarpas voadoras foram agregados às coisas rastejantes. Aqueles que rastejam no solo desenvolveram asas. Aqueles com longos pescoços na água tornaram-se os progenitores das aves do ar.

 

30. Durante a terceira Raça, os animais sem ossos cresceram e mudaram:

transformaram-se em animais com ossos, seus Chhayas tornaram-se sólidos.

 

31. Os animais se separaram primeiro. Começaram a reproduzir-se. O homem duplo também se separou. Ele disse: "Façamos como eles; unamo-nos e procriemos". Assim fizeram.

 

32. E aqueles que não tinham centelha tomaram enormes animais fêmeas para si.

Com elas, eles geraram Raças mudas. Eles próprios eram mudos. Mas sua língua se desatou. As línguas de sua progênie continuaram mudas. Monstros foram gerados.

Uma raça de monstros encurvados cobertos de pêlo vermelho, que andavam nas quatro patas. Uma raça muda para que não se divulgasse a vergonha.

DS Vol II, p. 19

 

33. Vendo isto, os Lhas que não haviam feito os homens, choraram, dizendo: -

 

34. "Os Amanâsa degradaram nossas futuras moradas. Isto é Karma. Habitemos nas outras. Ensinemo-las melhor para que o pior não aconteça. Foi isso que fizeram." . . .

 

35. Então, todos os homens foram dotados de Manas. Eles viram o pecado dos sem mente.

 

36. A Quarta Raça desenvolveu a linguagem.

 

37. O Um tornou-se Dois; e também todas as coisas rastejantes viventes que ainda eram unas, peixes-pássaros gigantes e serpentes com cabeça de concha.

 

38. Assim, dois a dois nas sete zonas, a Terceira Raça deu nascimento à Quarta

Raça de homens; os deuses tornaram-se não-deuses; os sura se converteram em

a-sura.

 

39. A primeira, em cada zona, era da cor da lua; a segunda, amarela como ouro; a terceira, vermelha; a quarta, marrom, convertendo-se em negra pelo pecado. Os primeiros sete ramos humanos eram todos da mesma tez. Os sete seguintes

começaram a se mesclar.

 

40. Então a quarta cresceu em orgulho. Nós somos os reis, foi dito; nós somos os deuses.

 

41. Eles tomaram esposas lindas de se olhar. Esposas de entre os sem mente, os

de cabeça estreita. Eles geraram monstros. Demônios maus, machos e fêmeas,

também Khado (dakini) com mentes pequenas.

 

42. Construíram templos para o corpo humano. Adoraram machos e fêmeas. Então, o Terceiro Olho deixou de funcionar.

 

43. Eles construíram cidades enormes. Com terras e metais raros eles as

construíram e, com os fogos vomitados, com pedra branca

DS Vol II, p. 20das montanhas e com pedra preta, eles esculpiram suas próprias imagens, de seu tamanho e à sua semelhança e as adoraram.

 

44. Construíram grandes imagens de nove yatis de altura, o tamanho de seus

corpos. Os fogos internos tinham destruído a terra de seus pais. A água ameaçou a quarta.

 

45. As primeiras grandes águas vieram. Elas engoliram as sete grandes ilhas.

 

46. Todos os Santos foram salvos, os Ímpios, destruídos. Com eles pereceu a

maioria dos animais enormes produzidos do suor da terra.

 

47. Poucos homens restaram: alguns amarelos, alguns marrons e negros, e alguns vermelhos restaram. Os da cor da lua desapareceram para sempre.

 

48. A quinta, produzida dos santos que restaram, foi governada pelos primeiros Reis divinos.

 

49. . . . Os que voltaram a descender fizeram a paz com a quinta, ensinando-a e a instruindo.

 

 

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